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Juventude/JMJ: A peregrinação dos Símbolos da JMJ na Vigararia do Seixal

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A peregrinação dos símbolos pela nossa Diocese, pela nossa Vigararia do Seixal, foi mais uma prova de que se juntos somos mais fortes, com Cristo somos imparáveis! 

Toda a peregrinação na Vigararia do Seixal foi o que Deus desenhou e sonhou! Tudo para sua honra e glória! Mesmo com alguns contratempos de S. Pedro, as soluções encontradas, foram verdadeiras “Deuscidências” de que teria de ser assim que aqueles momentos teriam de ser vividos. 

A graça que foi todo o caminho percorrido com os símbolos! Ser rosto de Cristo para os outros, é umas das maiores bênçãos que nós temos! E temos de lhe dar uso, de ser esta Igreja em saída que o Papa Francisco nos pede.  

Quando foi criado o plano da visita na nossa vigararia, foi unânime por todos os Comités Organizadores Paroquiais, em como as atividades a desenvolver fossem maioritariamente de sair para a rua, sempre que possível, nunca descurando o tempo que temos de estar presentes dentro da Igreja. É essencial procurar a casa de Deus, rezar na presença de Nosso Senhor no sacrário e apreciar o seu silêncio que contém todas as respostas. Naquele momento não existe mais nada, só nós e Ele numa conversa ardente. Já São Francisco de Assis dizia que “quando não se tem nada, Deus torna-se tudo”. E essa entrega alimenta e faz crescer a nossa fé. 

Fizemos questão de marcar a passagem dos símbolos em escolas, creches, praças públicas, associações, coletividades, lares, forças de segurança pública, associações de bombeiros, autarquias locais, entre outros. Também realizámos procissões na maioria das Paróquias, o que permitiu levar-nos a peregrinar pelas nossas ruas, servindo de anúncio à Jornada Mundial da Juventude (JMJ), possibilitando diversos momentos de evangelização. 

Por conta de imprevistos meteorológicos, vimos-nos forçados a não realizar algumas coisas que tínhamos planeadas, como por exemplo, momentos de evangelização em praças públicas e uma procissão entre duas paróquias. Mas sempre com o coração descansado, que as soluções encontradas deram outro sabor à nossa peregrinação! Os momentos em que ficámos mais ‘retidos’ dentro da Igreja, foram alimento para a nossa fé e para o peregrinar destes dias. É sempre na presença de Deus, que recuperamos forças para o nosso caminho. E mesmo com estas alterações de última hora, a comunidade não deixou de marcar presença e juntar-se a nós. 

Para nós, sendo uma vigararia de acolhimento da JMJ, é importante mostrar à comunidade que não se trata apenas de um evento para os jovens, mas que será algo teremos de nos unir e trabalhar juntos. Iremos viver esta JMJ de uma forma única e, muito possivelmente, alguns de não voltaram a ter esta graça.  

Por isso, é urgente fazer crescer esta vontade de correr apressadamente ao encontro de Cristo, através da JMJ. De lhes mostrar que é algo em que eles também deixarão a sua marca e estarão envolvidos. Atrevo-me a dizer que a peregrinação dos símbolos foi o maior instrumento que podíamos ter de ajuda à campanha de angariação de voluntários! É já um pequeno sinal visível do que aí vem, que torna a coisa mais real e não só algo que as pessoas sabem que vai acontecer porque veem na comunicação social ou porque os jovens da paróquia estão a organizar qualquer coisa. O sair à rua com os símbolos, transmitiu à comunidade que eles não são só de quem vai à Igreja… mas que pertence a todos! 

A peregrinação na nossa vigararia, teve imensas bênçãos! Cada momento teve a sua particularidade e fez o seu papel, em mostrar este Cristo que está Vivo, no meio de nós! 

Não posso deixar de partilhar, que sempre que a Cruz Peregrina era transportada por alguém, fosse ele jovem ou jovem com mais idade, era um relembrar da Cruz que Cristo carregou por nós e da Cruz que todos temos de carregar… e dava a sensação de estarmos a carregar também ‘a cruz’ de tantos outros que já a transportaram. De mais uma vez, sermos este corpo místico que sente as dores de cada membro e que, como um faz da cruz do outro a sua também! É esta comunhão fraterna que o Papa Francisco também nos pede, de sermos o tudo para o nosso irmão que tanto precisa. 

O ícone de Nossa Senhora, é mais um marco que temos que nos relembra como o manto protetor da Mãe nunca nos deixa! Que o seu olhar atento e colo reconfortante nos ajuda e nos guia para o caminho que o seu filho nos chama a seguir. Com a Mãe, podemos contar sempre, para interceder por nós. Mais uma grande prova de que nunca estamos sós! 

Os símbolos também foram símbolo (passando a redundância) da maravilha que é o Amor de Deus! De mostrar àqueles mais reticentes e duvidosos, a alegria que é ser cristão… e que eles também podem ser alegres como nós! Basta só fazer uma coisa muito difícil… dizer-Lhe sim! 

A peregrinação que os símbolos nos levaram a fazer na nossa Vigararia, nas nossas paróquias e comunidades, foi a semente de um fruto que um dia irá ser colhido. E cabe a nós continuar a tratar dessas sementes. O nosso trabalho não acabou com a despedida dos símbolos… ele está apenas a começar! 

“A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos” Lc 10, 1-3… cabe-nos contagiar os outros com o nosso SIM, e de os fazer embarcar nesta grande aventura que é seguir Jesus e viver no Amor de Deus! Deus precisa de nós, muito mais do que possamos imaginar! 

Que a JMJ lisboa 2023 seja uma ponte para o espalhar do Evangelho de Nosso Senhor, sem medos nem receios, pois n’Ele, tudo é possível. Só temos de confiar e entregar 

Catarina Poeiras, Comité Organizador Vicarial do Seixal para a JMJ Lisboa 2023

“Que Deus nos permita viver esta aventura de fé”

“Durante o mês de novembro os símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude, que o Papa João Paulo II entregou aos jovens para estes caminharem…, peregrinaram pela nossa diocese e pelas nossas vigararias de forma a anunciar a mais jovens a proximidade das jornadas no nosso país. 

Chegaram à paróquia de Miratejo no dia 30 de Novembro onde foram acolhidos por alguns jovens, e ao longo do tempo foram passando crianças, jovens e adultos, para estar mais próximos dos símbolos. Houve vários momentos desde a oração à partilha dos quais todos saímos mais ricos e felizes. 

Que Deus nos acompanhe e ilumine e nos permita viver esta “aventura” de fé em Lisboa com jovens de todo o mundo e com o nosso querido Papa Francisco.” 

Ana Sena de Pina, Paróquia de Miratejo 

“A cruz é uma provocação”

“A entrada da cruz triunfal, carregada em ombros pela humildade de um punhado de jovens, sem medo de afirmar a sua fé na comunidade escolar, foi inacreditável. 

Este punhado de cireneus aceitaram trazer Cristo à escola com uma coragem fora de série. A imagem, para sempre guardada na minha memória, das duas tábuas da salvação a serem erguidas pelos jovens no pátio da escola, junto ao ícone de Maria Santíssima, é uma oportunidade à conversão, e de redenção para os convertidos. 

A cruz é uma provocação; sempre foi e sempre será. Mas é cada vez mais temida pelos homens; se pela sua mensagem, pela reflexão a que nos obriga, pelo que representa, não sei, o certo é que, como nunca antes se viu, o mundo tem medo de ferir suscetibilidades, e julga que censurar a cruz é a solução, e não o contrário. 

Foi com enorme alegria que trouxemos a provocação à nossa escola, contra a corrente de fechar as portas a Cristo e ao seu evangelho. 
A emoção que senti; a alegria que me corria o rosto, as lágrimas que dele escorreram. Nunca mais esquecerei este momento irrepetível!”

Rafael Jesus, Paróquia de Corroios 

Os símbolos não estão mais entre nós, mas deixaram a coragem e a força”

“Um olhar luminoso!  Depois de encontros e vários momentos de animação em preparação do acolhimento dos Símbolos da JMJ 2023, chegaram à nossa Vigararia no dia 27 de novembro. Trouxeram um ar novo, jovem nas nossas comunidades.

Por onde passaram e foram levados, sentia-se aquele entusiasmo, alegria e barulho de juventude, que tanto precisam redescobrir nossas comunidades. Os olhos dos jovens, como dos numerosos adultos e crianças, que levavam e acompanhavam os símbolos, refletiam uma luz que dizia a todos o que estes símbolos eram para cada um deles. 

É a fé em Cristo Salvador. 
É a coragem de dizer à humanidade em quem confiam. 
É a coragem de anunciar apressadamente, como Maria, o encontro com Jesus. 
É dizer que na fraternidade descobre-se tudo o que nos une para construir juntos um mundo melhor e mais humano. 

Os símbolos não estão mais entre nós, mas deixaram a coragem, a força para nos prepararmos para esta experiência, como voluntários e peregrinos, junto a milhares de outros jovens, da fé em Jesus na JMJ 2023 de Lisboa e entusiasmar os outros jovens com os quais nos confrontamos na quotidianidade.”  

Padre Francesco Mazzone, Assistente Vicarial do Seixal para a Juventude

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22 de Dezembro de 2022