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“Imigrantes a Bordo” – Uma conversa sobre as dificuldades na imigração

Imigrantes a Bordo

A peça de teatro “Imigrantes a bordo” deu o mote para o evento realizado pelo secretariado diocesano da pastoral das migrações e pelo grupo de leigos scalabrinianos da paróquia de Amora no último dia 1 de junho.

Os atores, uma família oriunda de São Tomé, onde pais, filhos, sobrinhos, afilhados e irmãos, partilham o gosto pela representação, trazem até nós, com grande profissionalismo, os dramas dos imigrantes nos centros de saúde e nos balcões da AIMA (Agência para a Integração, Migrações e Asilo).

Com muito humor pelo meio, foram-nos apresentadas situações consoante o país de origem do imigrante, esclarecendo os direitos e as soluções dos problemas decorrentes de cada nacionalidade.

Após o teatro, numa projeção audiovisual, escutámos o relato de duas cidadãs brasileiras onde percebemos o impacto que estas dificuldades têm na vida das pessoas e no seu estado emocional. Seguiu-se um painel, moderado por Tânia Moreira, com quatro convidadas: Augusta Trindade, representante do grupo teatral Família Trindade e administrativa no centro de saúde de Amora; Ligia Almeida , em representação da AD-SUMUS, Associação de Imigrantes de Almada; Andredina Cardoso, sócia fundadora e presidente da Associação de Saúde e Solidariedade da Diáspora Cabo-Verdiana; Catarina Faias, coordenadora do espaço cidadania da Câmara Municipal do Seixal.

As conclusões principais realçam a importância dos imigrantes se informarem antes de saírem dos seus países dos requisitos legais para permanecerem no país de destino bem como de todos os seus direitos e deveres. Já no país de destino é fundamental que procurem ajuda nos locais de apoio aos imigrantes ao invés de recorrer à ajuda de particulares que, por vezes, cobram quantias exorbitantes e só complicam a situação.

Foi pedido também que, relativamente à AIMA, os imigrantes mantenham a calma e tenham paciência pois, embora não pareça, os resultados do trabalho com a AIMA têm sido bastante positivos.

Todos nós devemos ter um papel ativo na integração dos nossos irmãos imigrantes, pelo que, ao termos conhecimento das suas dificuldades e, sabendo as respostas que ajudam a resolver as mesmas, poderemos certamente ajudar e acolher melhor.

Fotos e artigo – Secretariado Diocesano da Pastoral das Migrações e Grupo de Leigos Scalabrinianos da Paróquia da Amora

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04 de Junho de 2024