A Diocese de Setúbal comunica que o Padre Luiz Carlos Barbosa Junior da Associação de Fiéis “Aliança de Misericórdia” e Presbítero desta Diocese, decidiu solicitar a dispensa do ministério sacerdotal. A informação foi dada pelo próprio sacerdote, na manhã deste domingo, à comunidade paroquial da Arrentela, onde tem exercido o seu ministério.
Esta escolha, que tem na sua origem motivos pessoais, foi tomada após diálogo com o Bispo diocesano, que aceitou dar início ao processo, a ser instruído na Diocese e enviado à Santa Sé, à qual compete a decisão final.
Segundo as normas aplicáveis nestes casos, a partir do dia 30 de novembro de 2020, o Padre Luiz Carlos fica suspenso do ministério sacerdotal e de todos os direitos e deveres que ele comporta, bem como das funções que exerce, no âmbito paroquial e diocesano.
No respeito pela liberdade pessoal e desejando que escolhas deste âmbito sejam sempre objeto de amadurecida reflexão diante de Deus, o Bispo acompanha o Padre Luiz Carlos com amizade e oração, reconhecendo e agradecendo o trabalho pastoral que desenvolveu na sua comunidade de consagrados, na Paróquia de Arrentela e em diversos serviços desta Diocese, desde a sua ordenação presbiteral, que teve lugar em Setúbal, a 10 de abril de 2016.
Na certeza de que esta decisão tem sérias implicações, particularmente na vida da comunidade da “Aliança da Misericórdia” e na Paróquia de Arrentela, o Bispo diocesano expressa a todos a sua proximidade e apoio, particularmente aos que exercem o seu generoso serviço para o bem da comunidade paroquial.
O acompanhamento da vida pastoral da Paróquia de Arrentela será assegurado, a partir do dia 01 dezembro de 2020 pelo Padre Pedro Cerantola, sacerdote Scalabrianiano da comunidade religiosa presente na Amora, nomeado administrador paroquial, até que uma solução permanente seja encontrada.
Ao Padre Pedro e à sua comunidade, o Bispo diocesano exprime a gratidão pessoal e da Diocese, pela generosa disponibilidade para assumir este importante serviço pastoral. Solicita igualmente a todos os paroquianos que colaborem com ele, para que a comunidade possa continuar a viver e a testemunhar a sua fé e a cuidar especialmente daqueles que se encontram mais fragilizados, nos tempos difíceis que atravessamos.