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Setúbal

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A bênção dos Finalistas de Setúbal realizou-se no passado dia 1 de Junho numa Celebração Eucarística presidida pelo Pe Miguel Alves, diretor do Serviço Pastoral do Ensino Superior da cidade sadina.

O Auditório José Afonso voltou a acolher os milhares de finalistas, familiares e amigos numa cerimónia que juntou alunos das várias escolas do Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) – Setúbal e Barreiro- e Universidade Aberta.

Mais uma vez os alunos de Setúbal quiseram juntar-se perto do altar para agradecerem pelos anos de estudo e pedir pelo sucesso dos próximos. O reboliço mantém-se uma constante nestas cerimónias, onde nem todos percebem o significado mais profundo, e apenas esperam pela fotografia com os finalistas. Mas felizmente muitos outros já vivem este dia como algo importante, como uma entrega do esforço a Cristo, por todos os momentos vividos e por aqueles que vão viver, agora no mundo do trabalho.

Lembrando o dia da Ascenção do Senhor ao Ceú, o Pe Miguel Alves na homília destacou a bênção que trazia ali centenas de finalistas, não às fitas ou capas, mas sim ao finalista «esse que não se queima».

Uma cerimónia que teve como participação musical, ajudando a rezar, a Tuna Académica de Setúbal Cidade Amada (TASCA) e que foi o coro da Missa.

 

«Trabalho e dedicação»

 

Para muitos dos estudantes que agora acabam o seu percurso académico, o futuro é uma incógnita. Muitos são aqueles que não sabem se vão desempenhar a profissão para a qual se prepararam.

Ana Rita, finalista de enfermagem, fez um balanço de «quatro anos de muito trabalho e dedicação que contribuíram, sem dúvida para um crescimento pessoal e profissional como futura enfermeira». «No IPS reina um grande espírito académico e de entreajuda», disse. Sobre a cerimónia, a futura enfermeira referiu ser uma «bênção vivida de forma intensa». «Foi um momento de verdade e felicidade que só são possíveis com Cristo. Este dia tão especial na caminhada da vida não seria o mesmo sem a alegria da Eucaristia», confessou.

Relativamente ao futuro, a aluna referiu que «infelizmente para colocar os dons em prática na profissão que escolhi e ter condições dignas de trabalho, muito provavelmente vou ter de passar pela emigração».

Presente na bênção de finalistas esteve a presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria da Dores Meira, que disse ao Notícias de Setúbal a alegria de ver a cidade «cada vez mais empenhada nas tradições académicas tendo cada vez mais alunos a querer estudar no IPS». «Queremos chegar a escola mais perto do centro da cidade para que os sadinos sintam a vida académica», salientou. Deixando uma mensagem final aos finalistas que agora partem da cidade, muitos rumo a outras partes do país e mesmo do estrangeiro, a autarca referiu, que «tendo em linha de conta a crise, desejo a todos um caminho que seja próspero e de felicidade».

 

Bruno Máximo Leite

 

 

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09 de Junho de 2014