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Juventude/Vigararia de Palmela-Sesimbra: Peregrinos, voluntários e famílias recordam JMJ Lisboa 2023 em encontro vicarial

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O Conselho Vicarial da Juventude de Palmela-Sesimbra promoveu um encontro pós-JMJ. “Fomos chamados porque somos amados”, frase proferida pela Papa Francisco num dos seus discursos em Lisboa, foi o tema do encontro.

Jovens, voluntários e famílias de acolhimento da Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023 reuniram-se na noite de sábado, 18 de novembro na Igreja de São Pedro, em Palmela, em que se lembrou as vivências da participação na jornada e deu-se graças pelos bons frutos da mesma através da oração.

O primeiro testemunho da noite foi dado por Ricardo Gema, da Paróquia de Quinta do Anjo. O jovem integrou a orquestra da JMJ Lisboa 2023, onde tocou fagote. Destacou os grandes momentos da Jornada em que emprestou os seus dons. Lembrou o silêncio, “momento de oração gigantesco”, que se viveu durante a vigília.

 

A jovem Rita Cortez, da Paróquia de Palmela, realçou a familiaridade que sentia com pessoas que não conhecia, que nem falavam a mesma língua. Assumiu, como adolescente, que o mundo é difícil mas que na jornada sentiu o amor e a fraternidade. “Senti que era importante, que Deus nos ama como somos”.

“A JMJ ainda não acabou, aquele amor que sentimos, aquele serviço com os outros e aplicá-los no dia a dia. Ao terminar a JMJ, é trazer aquele amor para o dia a dia”, concluiu.

Maria Lucinda Almeida, da Paróquia de Santiago-Sesimbra, foi família de acolhimento e voluntária. Participou com os netos nos eventos da JMJ Lisboa 2023: “Eu ali senti-me jovem. Não há palavras para tanta comoção”.

O Cardeal D. Américo Aguiar esteve presente no encontro e agradeceu a todos o empenho na jornada e fez um balanço positivo: “São histórias bonitas dos jovens e das famílias portuguesas”.

Destacou que as comunidades regressam agora à “vida normal”, mas diferentes.

 

“O Papa disse em Algés que estamos no pico da onda. Se nós não aproveitamos a onda, vamos cair e vamos afundar. Quero pedir-vos: não percamos a onda. Caros jovens, provoquei os vossos párocos, não os deixem adormecer. Provoquem as comunidades, puxem por vocês. Em muitas das paróquias, forem os jovens que puxaram. Porque o convite para o encontro de Cristo Vivo na Jornada cativava. Os jovens, contra tudo e contra todos, foram capazes de levar Portugal atrás.”

Temos de ser capazes de não ter medo, de amar e ser amado. E Deus ama-nos como somos. Deus: ama-nos como somos. Nós somos obras-primas de Deus. Às vezes andamos numa luta contra nós próprios para agradar aos outros. Os outros não gostam mas Deus ama-nos como somos.”

“Caros jovens de Palmela-Sesimbra, quero agradecer-vos por tudo o que fizeram. Pelas canseiras, pelos cansaços, por tudo o que fizeram, pelas zangas, pelos desencontros, pelo que correu mal, pelas nossas fragilidades, pelas nossas fraquezas. Coloco tudo nas mãos de Deus”, concluiu.

 

No final do encontro, Raquel Oliveira, responsável vicarial de Palmela-Sesimbra, agradeceu a presença e participação de todos. “Esta vigararia é composta por jovens, que lutam, que louvam a Deus, dentro das paróquias e fora delas” disse, agradecendo aos representantes paroquiais, que estão nas paróquias e que coordenaram os trabalhos de acolhimento a peregrinos.

“Foi um caminho atribulado, cheio de graças, cheio de alegria, cheio de conquistas. A presença deles neste caminho fez toda a diferença”, disse, referindo-se aos jovens da Vigararia.

O Bispo de Setúbal, exprimiu com a sua espontaneidade o amor que Deus tem por nós, quando deu o seu solidéu de Cardeal a Lucinda Almeida, comovido com o seu testemunho de “família de acolhimento”.

A Paróquia de Palmela fez uma oferta ao Cardeal D. Américo Aguiar. O encontro terminou com uma ceia, partilhada entre todos os presentes.

JM

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22 de Novembro de 2023