Na Paróquia da Baixa da Banheira, vigararia de Barreiro/Moita, existe desde setembro do ano passado um grupo de jovens. Cátia Mestre é uma das responsáveis que nos contextualiza a realidade deste grupo: Kerygma.
«Este grupo nasceu em setembro de 2015, com a necessidade de agarrar os jovens do décimo volume da nossa Paróquia – explica – atualmente, com cerca de dez a doze elementos, o carisma do grupo é a oração e o anuncio da fé».
Todos os sábados, pelas 16h30, os jovens Kerygma encontram-se para debater temáticas da atualidade, à luz do Evangelho, e para rezar. Assim, os encontros de reflexão e oração são intercalados ao longo das semanas. Para além disso, desenvolvem outras atividades, tais como vigílias, feiras do livro, e encontros com os grupos.
«Temos como objetivo tornar o nosso grupo maior, e conseguirmos ser uma prova viva que a igreja é jovem», refere Cátia que diz ainda existirem algumas dificuldades.
«As maiores dificuldades têm sido conseguir motivar mais jovens a viverem a fé de forma mais ativa. Procuramos motivar e convidar os jovens da nossa Paróquia a estarem nas atividades, e participamos realizando as tarefas que nos calham da melhor maneira possível e com a maior alegria. Procuramos, também, levar a palavra de Deus fora da nossa comunidade. É fundamental possamos sair da nossa zona de conforto para levar a Boa Nova», indica.
No que se refere à Pastoral Juvenil Diocesana, Cátia diz que é preciso «renovar as dinâmicas juvenis e promover encontros juvenis de manifestação de fé. Sempre que possível tentamos participar nas atividades, mas a preferida de todo o grupo foi o ‘RIOnidos em Cristo’».
Viver, ativamente, a fé
Dionísia Vitorino é uma das jovens que frequenta este grupo: «O Kerygma foi, e é uma oportunidade para melhor me integrar e poder viver de forma mais ativa a minha fé».
Já Emanuel Mendes, outro dos jovens, afirma que foi ali que conheceu jovens da sua idade que já não frequentavam a Igreja assiduamente, mas que o grupo lhes deu um motivo para se continuarem a encontrar com outros jovens e a interagirem de forma a promover a paróquia e a serem ativos nela.
«O Kerygma motiva-me e leva-me a ser ativo e a ter ideias para contribuir para a atividade cristã na paróquia – afirma – na construção de atividades, existe trabalho de equipa e temos que ser dinâmicos. Para isso desenvolvem-se capacidades criativas e de interação com outros jovens».
Anabela Sousa