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6ª Jornada Diocesana de Arte Sacra na Capela do Senhor Jesus do Bonfim

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Dia Diocesano dos Bens Culturais, a 18 de fevereiro, será assinalado em Setúbal com uma conferência sobre a capela sadina do século XVII.

Com o tema “Esplendor da Arte & Espelho da Fé: A capela do Senhor Jesus do Bonfim de Setúbal”, o evento contará com a participação da arquiteta Inês Gato de Pinho e das historiadoras Maria João Pereira Coutinho e Sílvia Ferreira.

A ermida foi primeiramente conhecida como “Anjo da Guarda”, passando depois a ser chamada de “Igreja do Senhor Jesus do Bonfim”. Erguida em 1669, a devoção ao Senhor do Bonfim ganhou expressão quando o rei D. João V, em visita à capela e diante da imagem do Senhor do Bonfim, fez promessas pelo restabelecimento da saúde de seu pai, o rei D. Pedro II.

O programa da jornada insere-se na celebração do ano jubilar decretado pelos 275 anos da chegada das imagens do Senhor Bom Jesus do Bonfim e de Nossa Senhora da Guia a Salvador da Bahia, no Brasil, trazidas pelo capitão sadino Teodósio Rodrigues de Faria, iniciando desde então uma enorme devoção do povo brasileiro.

A conferência, promovida pela Comissão Diocesana de Arte Sacra de Setúbal (CDASS), terá início pelas 21 horas e a entrada é livre.

 

Biografia das oradoras:

Maria João Pereira Coutinho é doutora em História (especialidade em Arte, Património e Restauro). Foi bolseira de doutoramento (SFRH/BD/22602/2005) e de pós-doutoramento (SFRH/BPD/85091/2012) em Estudos Artísticos, pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, e ministrou unidades curriculares na ESAD/FRESS e na UCP. Atualmente é investigadora contratada da NOVA FCSH [DL 57/2016/CP1453/CT0046], onde desenvolve o projeto Arquitetura, escultura e ornamento: transferências artísticas no contexto das obras de pedraria da Assistência Portuguesa (S.I.) nos séculos. XVI-XVIII. É docente convidada no Curso de 1º Ciclo em História da Arte e membro integrado do Instituto de História da Arte da mesma instituição. Tem participado em encontros nacionais e internacionais, de carácter científico, organizado colóquios e congressos e tem colaborado com projetos culturais, no âmbito da História da Arte e das Artes Decorativas. É membro da Sociedade Portuguesa de Estudos de História da Construção e da Sociedade Internacional de Estudos Jesuítas).

Sílvia Ferreira é doutora em História na especialidade de Arte, Património e Restauro pela Faculdade de Letras de Lisboa, com dissertação dedicada ao tema: A Talha Barroca de Lisboa (1670-1720). Os artistas e as obras (2009). Foi investigadora de pós-doutoramento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (SFRH/BPD/101835/2014) com projeto intitulado: Presença, Memória e Diáspora: Destinos da arte da talha em Portugal entre o Liberalismo e a atualidade. Atualmente é investigadora contratada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa [DL 57/2016/CP1453/CT0029], e desenvolve projeto de investigação denominado: O legado de Robert Chester Smith: novas perspetivas para a História da Arte, em Portugal. É docente convidada no Curso de 1º Ciclo em História da Arte e membro integrado do Instituto de História da Arte da FCSH/NOVA. Participa assiduamente em congressos, colóquios e outros encontros de carácter científico, promovidos no país e no estrangeiro, dos quais têm resultado vários artigos em revistas e capítulos de livros.

Inês Gato de Pinho é licenciada (UM 2004) e mestre em Arquitetura com especialização em Reabilitação Urbana e Arquitetónica (ISCTE-IUL 2012). Estagiou na Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais e na Câmara Municipal de Setúbal. Trabalhou como freelancer entre 2006 e 2015, período no qual colaborou com o atelier Soraya Genin – Arquitetura e Restauro e onde desenvolveu trabalhos de investigação, projeto e acompanhamento de obras de restauro e reabilitação (Moinho de Maré de Corroios, Palácio de Santos, Liceu Francês Charles LePierre, Igreja de S. Luís dos Franceses e Assembleia da República). É membro da SPEHC (Sociedade Portuguesa de Estudos de História da Construção) e da SIEJ (Sociedade Internacional de Estudos Jesuítas). É investigadora (membro colaborador) no CERIS /Instituto Superior Técnico/Universidade de Lisboa, onde desenvolve a tese de doutoramento em Arquitetura, intitulada “Modo Nostro” e a especificidade da Arquitetura dos colégios da Companhia de Jesus da Província Portuguesa. Do período filipino à expulsão dos jesuítas (1580-1759), apoiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (SFRH/BD/110211/2015). Tem participado em encontros nacionais e internacionais, de carácter científico, e é autora e coautora de artigos e livros relativos à História da Arquitetura Portuguesa.

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14 de Fevereiro de 2020