O Bispo de Setúbal presidiu à celebração de abertura do ano letivo no Seminário Maior de São Paulo, em Almada, que este ano conta com 11 seminaristas. A celebração decorreu esta quinta-feira, 7 de outubro, Dia de Santa Maria do Rosário e data tradicional de abertura do Seminário Diocesano.
Depois da oração de Vésperas, foi celebrada Eucaristia com a presença dos seminaristas, seus familiares, colaboradores do Seminário e equipa formadora, bem como outros membros do clero diocesano.
Lembrando as palavras de D. Manuel Martins, o Bispo de Setúbal realçou que o Seminário é o “coração”, “onde se concentram a vida, a fé e as esperanças da nossa Diocese” e onde se realiza uma das tarefas fundamentais da vida eclesial que é discernimento dos jovens para o ministério sacerdotal.
Tendo Maria como referência, o Bispo de Setúbal apontou para o projeto pessoal de cada um dos seminaristas, que é dimensionado, avaliado e discernido, como a mãe de Jesus fez ao sentir-se chamada.
“Assumir o Evangelho é um chamamento que diz respeito a cada um de nós”, salientou o prelado, lembrando que o desejo de Maria, que teve dúvidas, mas que disse: “Eis a serva do Senhor, faça-me em mim segundo a vossa palavra” (Lc 1, 38).
“O Seminário é o lugar onde se aprende a disponibilidade de Maria, que lembramos todos os anos nesta festa de Nossa Senhora do Rosário, ela que é exemplo”, acrescentou.
Para D. José Ornelas, o discernimento vocacional não é exclusivo do Seminário. Toda a Igreja vive e sente as vocações manifestadas, mas para que tal aconteça é necessário escutar a Palavra de Deus e sentir o apelo da comunidade: “é o princípio de uma vida guiada pelo evangelho”.
“Eles [seminaristas] estão a discernir. A atitude de cada um de nós deve ser. Disponível para seguir, mas fazendo um discernimento como Maria, que se pergunta. É nesse sentido que ela aparece como modelo da Igreja.”
A abertura do seminário terminou com um jantar volante para os convidados.
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JM
