O padre Nuno Amador, da Direção Pastoral e Eventos Centrais do Comité Organizador Local (COL) da JMJ Lisboa 2023, lembrou os animadores de pastoral juvenil que estão “todos convocados” para a Jornada Mundial da Juventude, que é um “momento privilegiado de encontro entre a Igreja e os jovens”.
No dia 12 de fevereiro, o sacerdote do Patriarcado de Lisboa, orientou a sexta etapa do percurso formativo diocesano #Getready, destinado aos animadores de pastoral juvenil , e que teve como tema “JMJ: Que caminho?”.
“Era bom que fosse desejada, que envolvesse todos e chegasse a todos os jovens, católicos e não só”, disse o padre Nuno Amador sobre o próximo encontro mundial de jovens da Igreja Católica.
O membro do COL da Jornada Mundial da Juventude 2023 realçou que “todos estamos convocados”, e que ‘get ready’ é uma palavra de ordem.
A partir do tema “JMJ: Que caminho?”, o padre Nuno Amador indicou que estamos num tempo com “luzes e sombras”, que veio trazer um “banho de realismo”, “dificuldades e coisas boas”. “É um tempo desafiante” de preparação para a primeira JMJ pós-pandemia Covid-19 “e os jovens têm vontade” do encontro presencial.
“Os jovens têm sede de alegria, de uma experiência profunda”, explicou aos animadores, indicando que eles querem uma felicidade com “profundida e continuidade” e não passageira, como as bebidas com gás.
O sacerdote, que é vice-reitor do Seminário Maior de Cristo Rei (Olivais) e diretor do Sector Pastoral Universitária, indicou aos animadores de pastoral juvenil de Setúbal que um dos fatores positivos hoje é a variedade de formas e canais para “chegar aos jovens”. E da parte deles existe abertura a uma personalização dos contactos, têm “sede de ser acompanhados espiritualmente”, uma procura de Deus, “sede de participação” e estão “abertos à solidariedade”.
“A Jornada Mundial da Juventude tem de ir ao mais profundo do coração dos jovens”.
O padre Nuno Amador recordou que a JMJ Lisboa 2023 tem objetivos e lugares onde quer chegar e, como o Papa Francisco pediu ao cardeal-patriarca D. Manuel Clemente, pretende ser um “momento forte de evangelização do mundo juvenil”.
“Que os jovens sejam os primeiros anunciadores: Os jovens juntos num grande encontro são um sinal muito forte para eles, para todas as pessoas, para o mundo”, acrescentou.
Este caminho é um momento “privilegiado de encontro” entre a Igreja e os jovens, “de escuta e diálogo” e, até à JMJ Lisboa temos um “tempo forte de comunicação” com toda a juventude: “A Igreja tem coisas a dizer e muito a escutar”.
Para reflexão, partilhou também questões do padre italiano Rossano Sala (salesiano), especialista em pastoral juvenil, sobre a JMJ: Se o objetivo é um evento evasivo ou uma etapa muito significativa, que seja generativo para além daquela semana; Um acontecimento autorreferencial, ou numa ótica de evangelização; a expressão de igreja eurocêntrica ou universal
Os animadores tiveram também oportunidade de reunir por grupos, onde refletiram três perguntas do Departamento da Juventude:
- O que é que a JMJ me diz a mim, e que caminho é que eu quero fazer?
- Sendo a vivência da JMJ uma experiência de graça, o que desejo que possa crescer no âmbito da pastoral juvenil da nossa diocese?
- De que forma concreta é que podemos motivar os jovens a começar o caminho de preparação? Que iniciativas podemos propor para a nossa paróquia? E para a nossa Diocese?
A Irmã Linda Vieira, do Departamento da Juventude da Diocese de Setúbal, começou o #Getready “JMJ: Que caminho?” a partilhar o desejo que a JMJ Lisboa “passe pela juventude da nossa diocese e a transforme”.
A JMJ Lisboa vai realizar-se de 1 a 6 de agosto de 2023, e a Diocese de Setúbal é uma das anfitriãs dos jovens que estar em Portugal na primeira edição portuguesa deste encontro mundial organizado pela Igreja Católica e aberto a todas as pessoas.
Departamento da Juventude da Diocese de Setúbal