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Dia Diocesano do Catequista/D. Américo Aguiar: “A vossa missão pode ser decisiva na vida daqueles a quem sois enviados”

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Centenas de catequistas reuniram-se no Pavilhão do Rosário, Santuário de Cristo Rei, para assinalar o Dia Diocesano do Catequista, que teve como tema “Peregrinos da Esperança”.

O Bispo de Setúbal, Cardeal D. Américo Aguiar presidiu à Eucaristia. Na sua homilia, deu graças por todos os catequistas: “sempre, mas especialmente nos tempos que correm, a vossa missão, o vosso papel e a vossa presença no território da Diocese, são indispensáveis e fazem toda a diferença”.

O prelado destacou a proximidade dos catequistas junto das pessoas: a presença [da Igreja] no território, junto das pessoas, no dia a dia, nas suas problemáticas, acontece muito através do rosto, da palavra e do gesto de cada um de vós”.

“O catequista é aquele que nos dá total confiança, porque aquilo que ele diz, que está a testemunhar, é verdade, é o que Jesus nos diz. O vosso papel, a vossa missão e a vossa vocação podem ser decisivas na vida daqueles a quem sois enviados.”

Sobre a liturgia do dia, D. Américo Aguiar explica o Evangelho, no qual Jesus cura a sogra de Pedro e vários doentes. “É um gesto muito próprio do catequista: estender a mão, dar apoio, estar atento, de ajudar a levantar, de dar conforto, de cuidar, de amar, de respeitar, de acompanhar e, de principalmente, de ser sensível ao suporte daquela criança ou jovem. É um gesto que não é de pena, nem piedade, é de compaixão”.

 

Sobre a cura aos doentes, o prelado recordou o Dia Mundial do Doente, que se assinala no próximo domingo, 11 de fevereiro, Festa de Nossa Senhora de Lourdes: “temos tanto para fazer, damos graça por aqueles que fazem voluntariado hospitalar”.

De seguida, lembrou a frase do Evangelho, dirigida pelos discípulos a Jesus: “todos te procuram”. “O Evangelho é para todos”, disse o bispo diocesano, lembrando que a Igreja não tem portas e que é para isso que temos de converter os nossos corações: “sermos capazes de proporcionar a todos o gosto, o deseja e a vontade de entrar e depois Deus fará o que entender”.

“Eu prefiro uma Igreja que acredita na conversão, do que uma Igreja que oferece uma lista de impossibilidades. Por isso, devemos ter o gosto de anunciar Cristo Vivo a todos, todos, todos. E depois o Senhor fará o encontro olhos nos olhos, coração a coração.

Por fim, fez um apelo às vocações, chamando a atenção para a “seca vocacional”, não só em Setúbal mas noutras dioceses. Numa referência futebolística, incitou os catequistas a serem “olheiros”, estando atentos, acompanhando, sinalizando, provocando e desafiando homens e mulheres que possam iniciar um discernimento vocacional. Destacou que uma das prioridades do ano jubilar será a oração pelas vocações.

“Muito obrigado, que o Senhor a todos abençoe e fortaleça”, concluiu.

[Em atualização]

 

JM

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07 de Fevereiro de 2024