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Vaticano denuncia crimes contra cristãos

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O número dois da diplomacia do Vaticano denunciou na passada segunda-feira os crimes de ódio contra cristãos, durante uma conferência da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) realizada em Roma.

 

 

 

O secretário  para as Relações com os Estados da Santa Sé, o arcebispo Dominique Mamberti, citou a mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz de 2011, tendo sublinhado que “os cristãos são, actualmente, o grupo religioso que padece o maior número de perseguições devido à sua fé”.

“É incontestável que ocorrem crimes de ódio contra cristãos na região da OSCE”, afirmou por seu lado o director do Gabinete para as Instituições Democráticas e Direitos Humanos daquela instituição, Janez Lenarčič, durante o encontro dedicado à discussão de formas de combate a crimes de ódio contra cristãos.

O site do organismo presidido este ano pela Lituânia, que cita as declarações do responsável eslovaco, acrescenta que se têm registado casos de profanação de lugares de culto, fogo posto e outros prejuízos, além de agressões a crentes e líderes religiosos.

“Esses ataques instilam medo, não apenas nas pessoas directamente visadas mas também na comunidade mais larga, particularmente onde a comunidade cristã em questão pertence a uma minoria”, acrescentou Lenarčič.

A cimeira, inaugurada com um discurso do metropolita ortodoxo Hilarion de Volokomansk, de Moscovo, contou com a presença de 150 representantes dos 56 estados da OSCE, da qual Portugal faz parte, além de delegados de comunidades religiosas e organizações não governamentais.

O italiano Lamberto Zannier, secretário-geral da organização que inclui países da Ásia Central e América do Norte, destacou as ameaças à segurança colocadas pelos crimes de ódio e salientou a importância da recolha de informação relacionada com essas formas de violência nos estados membros da OSCE.

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20 de Setembro de 2011