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Crismas na Cova da Piedade

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No passado domingo, dia 4 de junho, a Paróquia da Cova da Piedade recebeu o Bispo de Setúbal, D. José Ornelas, para a celebração do sacramento do Crisma a 57 paroquianos: dezassete jovens, trinta e dois adultos e um grupo de oito utentes do Centro Social Paroquial Padre Ricardo Gameiro (Residência Nossa Senhora da Esperança).

Na homilia da Eucaristia, o Bispo diocesano deixou, como mensagem, uma palavra: cuidar. Neste cuidar, está presente, o núcleo da eclesiologia e teologia social da Igreja «o lugar privilegiado dos pobres no Povo de Deus». (EG, nº 197-201)

Muito mais que uma realidade sociológica, económica ou ideológica, o pobre é uma realidade teológica, profundamente enraizada na fidelidade ao Evangelho de Cristo e na tradição viva da catolicidade da Igreja.

Uma Igreja cuidadora é a comunidade cristã que exprime solidariamente o amor gratuito e misericordioso do coração de Deus para com todos os seus filhos, em particular para com os irmãos excluídos. Todos nós cristãos precisamos de descobrir o Cristo que ama, acode, e cuida com a misericórdia do Bom Samaritano. 

Carlos Grade, Paróquia da Cova da Piedade


“Rezar para que o Espírito Santo exerça sobre eles todos os seus dons

“É sob um misto de emoções que nós, catequistas, assistimos a este momento tão importante na vida cristã dos nossos adolescentes. Se por um lado sentimos uma alegria imensa ao vê-los tocados com os dons do Espírito Santo, por outro é com enorme nostalgia que os vemos partir. Partir?… Não, não é uma despedida.

Nós, catequistas do 10º catecismo, acreditamos que os nossos recém-crismados são pássaros que deixam o conforto do seu ninho para enfrentarem as intempéries que se despertam diante de si. A quem está deste lado cabe apenas a função de os conduzir e amparar, tal como os pais fazem com os filhos – dão-lhes tudo, de modo a crescerem e, progressivamente, abrirem as asas para voarem mais longe.

Mais uma etapa concretizada, mais um objetivo concluído, mais uma história a acrescentar a tantas outras… e seriam tantas as que poderíamos recordar! Tantas, que não caberiam neste pedaço papel as memórias de todos os momentos que vivemos e experienciámos em conjunto. Mas Deus sabe – viu, ouviu, sentiu – porque o tornou possível ao fazê-los cruzar os nossos caminhos.

Antes de terminarmos não poderemos deixar de expressar uma profunda gratidão a estes jovens que, apesar da sua tenra idade, foram capazes de nos ensinar milhares de coisas boas, iluminar as nossas vidas, dar sentido aos nossos sábados e ao trabalho enquanto catequistas. Agora o nosso papel está feito, deixemos os “pássaros” abrir as asas, voar e rezar para que o Espírito Santo exerça sobre eles todos os seus dons”.

Testemunho dos catequistas de 10º volume da Paróquia da Cova da Piedade

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08 de Junho de 2017