D. José Ornelas presidiu à solene Vigília Pascal na Sé de Setúbal, no passado dia 31 de março. Na “noite de todas as noites”, onde se celebrou a Ressurreição de Jesus, o Bispo diocesano batizou três catecúmenos. Para além disso, uma comunidade do Caminho Neocatecumenal da Paróquia de Santo André renovou, solenemente, as suas promessas batismais depois de um itinerário de vários anos.
Na homilia, o Bispo de Setúbal lembrou que a “humanidade onde vivemos é maravilhosa e ponto de chegada de toda a criação”, mas que também “está ferida pela corrupção e pela violência que geram sofrimento, escravidão e morte”.
“A morte de Jesus parecia confirmar tudo isso – afirmou D. José Ornelas – Mais uma vez, parecia que eram os mais violentos e mais ditadores que venciam na arena deste mundo, uma vez que Jesus não quis usar a violência como forma de libertação. Como consequência da sua prisão, paixão e morte, os seus discípulos acobardaram-se, fugiram, esconderam-se e estavam a dispersar-se”.
No entanto, a Ressurreição de Jesus revelada, em primeiro lugar, às mulheres que na manhã seguinte foram ao sepulcro e encontraram a pedra rolada e o túmulo aberto e vazio, é um sinal de que já “nada se pode interpor entre Deus e o Homem na sua dor e na sua morte”. Por outro lado, explicou o Prelado, os discípulos que ainda não tinham entendido o que Jesus tinha dito, recordam os seus gestos e palavras para compreender o novo tempo.
“Lentamente, como a luz do círio pascal, a claridade da Ressurreição de Jesus vai dando luz a cada um de nós e à nossa Igreja, vai resplandecer no mundo – afirmou D. José Ornelas – Essa é a experiência dos cristãos. É importante ter feito um caminho de discípulo com Jesus, mas à luz da Ressurreição, é preciso fazer de novo as contas, diante do Senhor ressuscitado e presente”.
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Para conhecer mais sobre os diferentes momentos da Vigília Pascal, leia o artigo abaixo na Agência Ecclesia.
Liturgia: Igreja celebra ressurreição de Jesus com água e fogo, em gestos simbólicos