A 264ª edição da festividade religiosa é assinalada de forma simbólica com procissão.
Por razões de segurança, associadas à situação de pandemia, a Festa de Todos os Santos não se irá realizar nos moldes habituais por decisão da Associação das Festas de Quinta do Anjo, da Paróquia e das autoridades locais.
O programa cinge-se aos momentos religiosos, com celebração da Eucaristia no dia 31 de outubro pelas 19h e no dia 1 de novembro pelas 10h30 e pelas 19h. Na Solenidade de Todos os Santos decorre uma procissão, com saída da Igreja de Nossa Senhora da Redenção às 15h30.
“Para não deixar passar esta data tão importante para a Freguesia da Quinta do Anjo, a nossa padroeira, Nossa Senhora da Redenção, irá deslocar-se pelas ruas da nossa aldeia de forma a chegar aos quintajenses/montanhões sem que os mesmos saiam de casa, para que se cumpra a promessa com mais de dois séculos”, lê-se na nota informativa da organização.
O Pároco da Quinta do Anjo, Padre Leonel Francisco, em mensagem enviada à comunidade, sublinha que a procissão vai passar “em zonas e bairros da nossa terra onde anteriormente não passávamos”.
“Uma das palavras que hoje socialmente se destaca é a palavra ‘coesão’. A nossa procissão irá contribuir para nos sentirmos cada vez mais um todo, uma comunidade onde todos têm espaço e voz para se fazer ouvir”, acrescenta.
O sacerdote deixou ainda uma palavra de “esperança e confiança para o futuro” apesar da pandemia, exortando a comunidade a “não esquecer que, à luz da nossa fé, há sempre um bem maior por detrás de cada mal.”
A Festa de Todos os Santos é uma das festividades mais antigas e de maior tradição na região, cuja origem remonta ao terramoto de 1755 e ao pedido de proteção realizado a Nossa Senhora pela população da Quinta do Anjo.
JM
Foto: Arquivo Paróquia de Quinta do Anjo