As juventudes da nossa diocese marcaram encontro no passado dia 23 na paróquia da Amora (Igreja São João B. Scalabrini) com a missão de agradecer e também de avaliar toda a viagem que foi a Jornada Mundial da Juventude.
Vindos das sete vigararias e com os corações ainda a arder com esta vivência, o encontro iniciou com um almoço de convívio. Findo o mesmo, fez-se uma breve oração para iniciar os trabalhos.
O encontro foi dividido, sumariamente, em três momentos. Num primeiro momento, João Marques (Coordenador do COD de Setúbal) apresentou alguns números relativos ao acolhimento da JMJ, na diocese. O mais importante nestes números é que vão muito para além disso. Com a azáfama que se viveu por toda a diocese durante estes dias, era impossível ter uma visão mais abrangente e a certeza comumente aceite foi a de que, independentemente da paróquia e da vigararia, a dedicação de todos foi inexcedível.
Depois desta maior consciência do impacto da JMJ em Setúbal, os jovens foram convidados a dividirem-se por grupos e partilharem o que foi a sua experiência (no seu melhor e pior) em sete áreas distintas: voluntariado, logística, acolhimento, Encontros Rise Up (catequeses), eventos, paróquia e organização. Com a presença de um mediador em cada um dos grupos que foi apontando as partilhas dos jovens foi possível que, num terceiro momento deste dia, fosse feita uma apresentação sumária destas mesmas partilhas. Foram enumeradas muitas dificuldades, mas também muitas riquezas.
Créditos: Departamento da Juventude
Os jovens de Setúbal estão muito agradecidos por tudo aquilo que viveram na Jornada Mundial da Juventude. Não só na primeira semana de agosto, mas também na experiência alargada que viveram, para muitos, nos últimos dois ou três anos. Ficou a certeza de que é muito necessário trabalhar nos frutos desta jornada, não deixar perder o ânimo e a vontade geradas por uma experiência extremamente enriquecedora.
O encontro terminou com a participação na Eucaristia, sendo esta presidida pelo Administrador Diocesano, Padre José Lobato. Na sua homilia, apelou ao sentido de missão dos jovens que “precisam de continuar a trabalhar na vinha do Senhor”. Usando a metáfora do trabalho na vinha, nomeou algumas características que se assemelham ao trabalho dos jovens em Igreja, trabalho esse que passa irrevogavelmente pela missão de evangelizar, uma missão que é contínua e que não se esgota. “Todos têm trabalho, há trabalho para todos. Na lógica de Deus, todos somos importantes: ao fim do dia, uns trabalharam mais e outros menos, mas o bem do que fizeram, o valor desse trabalho é para todos porque todos construíram a vinha.”
Créditos: Departamento da Juventude
Inspirados por tantas palavras do Santo Padre em Lisboa que continua a colocar o foco no testemunho dos jovens, na necessidade cada vez mais urgente de “lançar as redes”, de fazer dos jovens protagonistas da história da Igreja, é mais fácil trabalhar nesta vinha. Foram muitas as horas investidas na preparação e no acolhimento da JMJ, em todas elas o Senhor chamou todos estes trabalhadores da vinha independentemente da sua idade, história pessoal, circunstâncias de vida, etc. E sabem que mais? O Senhor continua a chamar cada um destes trabalhadores pelo seu nome.
O Departamento da Juventude de Setúbal, uma vez mais, agradece a todos os que se envolveram na vinha que foi a Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023.
Departamento da Juventude da Diocese de Setúbal