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Cristo Rei de vermelho lembrou perseguição aos cristãos numa jornada de oração

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O monumento ao Cristo Rei, em Almada, e a Basílica dos Congregados, em Braga, estiveram “pintados” de vermelho no sábado passado para lembrar ao mundo a perseguição aos cristãos nos tempos actuais, numa iniciativa internacional da Fundação AIS que juntou ainda o Coliseu de Roma, a catedral maronita de Santo Elias, em Alepo, na Síria, e a igreja de São Paulo, em Mossul, no Iraque.

Com o objectivo de se “combater a indiferença” da sociedade perante o drama que tantas comunidades cristãs enfrentam nos seus países, a Fundação AIS convocou os cristãos em todo o mundo para uma jornada de oração e de sensibilização que mereceu o reconhecimento e o aplauso do Papa Francisco.

Também em Portugal se rezou pelos cristãos perseguidos não só no Santuário do Cristo Rei, em Almada, mas também na Basílica dos Congregados, em Braga, e em muitas outras paróquias e movimentos que abraçaram também esta grande iniciativa internacional da Fundação AIS.

Em Almada, perante mais de uma centena de pessoas que encheram a igreja do Santuário, o padre José Carlos Vieira lembrou que “o sangue dos nossos irmãos martirizados e perseguidos é o sangue de Cristo que continua a ser derramado na Terra”, situação que nos deve interpelar a todos. “Conseguimos ouvir o choro de Deus? Conseguimos pesar e valorizar as lágrimas do nosso Pai?” – perguntou o sacerdote.

Já no final da homilia, o capelão do Santuário voltou a referir-se ao sofrimento dos cristãos perseguidos por causa da fé e à solidariedade activa que lhes devemos oferecer. “Quando hoje à noite contemplarmos o santuário de vermelho, saibamos duas coisas: que esse vermelho é o sinal eloquente do sangue dos nossos irmãos, das suas lágrimas, das suas dores e dos seus sofrimentos. Mas é também o sinal do nosso amor. Um amor que é mais forte do que a morte, um amor que é mais forte do que as guerras, um amor que é mais forte do que a violência.”

A jornada de oração em Almada terminaria com uma breve intervenção da directora de Fundação AIS em Portugal. Catarina Martins pediu a mobilização de todos para se “combater a indiferença com que a sociedade olha”, tantas vezes, para “o drama dos cristãos perseguidos”. Eles “não podem ser esquecidos”, afirmou.

Mais informações em: https://www.fundacao-ais.pt/noticias/detail/id/4840/

Paulo Aido, Departamento de Informação da Fundação AIS

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01 de Março de 2018